F1


risco de explosões, Deodoro pode não receber autódromo do RJ

Projeto do circuito para o novo autódromo do Rio de Janeiro, em Deodoro (Foto: Divulgação)
Projeto do circuito para o novo autódromo do Rio de Janeiro, em Deodoro (Foto: Divulgação)

 novo autódromo do Rio de Janeiro pode não ser mais construído no bairro de Deodoro, zona oeste da cidade. A área foi usada durante mais de seis décadas pelo exército para treinamento militar e como depósito de munição. O local possui granadas e outros materiais bélicos enterrados no solo, é considerado de risco máximo de explosão e precisa ser descontaminado. Em junho de 2012, um militar da Escola de Sargentos de Logística morreu e outros dez ficaram feridos em uma explosão após acenderem uma fogueira em um acampamento na região. Segundo o secretário da casa civil do governo do estado, Regis Fichtner, caso o problema não seja resolvido, as autoridades precisarão procurar um outro terreno para o circuito.
 construção de um novo circuito na cidade é parte da carta de compromisso com o Comitê Olímpico Internacional, em razão da demolição do Autódromo de Jacarepaguá para dar lugar ao Parque Olímpico para os Jogos de 2016. A pista antiga sediou dez GPs de Fórmula 1 e recebeu outras grandes categorias do esporte a motor como MotoGP e Indy, além dos principais campeonatos nacionais, como a Stock Car. O acordo inicial entre as autoridades do Rio de Janeiro e a Confederação Brasileira de Automobilismo era de que a pista só seria desativada quando um novo circuito, no bairro de Deodoro, fosse entregue. Mas, em razão de diversos impasses, as obras do novo autódromo no subúrbio do Rio sequer foram iniciadas.

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